24/05/2011
Por José Arnaldo de Oliveira
Economia
Indústria de Jundiaí vê oportunidades mas fica alerta às mudanças
Ricardo Amorim reflete sobre desafios para fazer melhor década da história
Com 1,3 mil estabelecimentos do setor, Jundiaí celebra o Dia da Indústria, nesta quarta-feira, com um misto de otimismo e alerta. E o Ciesp Jundiaí marca a data com uma palestra do economista Ricardo Amorim (integrante do Manhattan Conection, da Globo News) às 18h.
“Temos que olhar para o futuro, como é a natureza do nosso negócio, fortalecendo a ação da entidades para achar meios de preservar nossa indústria e aproveitar as oportunidades”, diz o coordenador regional Mauritius Reisky referindo–se ao Ciesp/Fiesp (centro e federação das indústrias do Estado). Ele destaca, no âmbito local, a vantagem e a conquista de um parque industrial diversificado.
O momento atual do país e as transformações na economia global também são lembrados pelo secretário Ari Castro Nunes Filho, do Desenvolvimento Econômico, às voltas com negociações como da Apple e os planos do Parque Tecnológico.
“Nossa diversidade é um ponto importante, vinda das boas condições de localização, infraestrutura, investimento social e educacional… vamos bem em todos os indicadores”, afirma.
Com 29% de seus empregos na indústria (sem contar o efeito nos outros 43% de serviços ou ), Jundiaí tem aí 34% de seu valor adicional de impostos.
Planidil foi um marco
O secretário Ari Castro vê a criação do Distrito Industrial (então Planidil, em 1968) como marco entre a era das indústrias nos bairros a partir do século 19 e a fase mais contemporânea. “Muitas foram para perto de sua matéria prima e outras chegaram”, observa.
Ato atrai convidados
Além de autoridades e empresários, o evento desta quarta deve trazer observadores externos como da Áustria.