2016 certamente será um ano melhor do que 2015, mas o quanto melhor dependerá da profundidade dos ajustes que forem feitos em 2016. Quanto mais profundos os ajustes em 2015, mais a economia sentirá neste ano, mas mais fortemente ela se recuperará em 2016 e nos anos seguintes. Ao longo do primeiro mandato do governo Dilma. Entre 183 países, o Brasil ficou apenas em 163º lugar em crescimento da renda per capita. Fomos o país que menos cresceu em toda a América Latina nesses quatro anos e a América Latina só não cresceu menos do que a Europa neste período. Aliás, nos últimos quatro anos, o Brasil só não cresceu menos do que países europeus em crise e países africanos em guerra civil. Por isso, é tão grande a necessidade de ajustes profundos e mudanças que alavanquem a competividade da economia brasileira, incluindo redução da carga e simplificação das legislações tributária e trabalhista, aumento de investimentos em infraestrutura, melhora da qualificação da mão de obra, investimentos em mecanização da produção no Brasil, entre outras.
Em resumo, sabemos que o desempenho da economia em 2015 será péssimo a questão é se faremos ou não os ajustes necessários para que os anos seguintes sejam melhores, possivelmente muito melhores. Ainda não temos uma resposta a esta questão. Por um lado, a nova equipe econômica tem o diagnóstico correto. Por outro, o apoio político, tanto por parte da Presidente quanto do Congresso à adoção das duras medidas necessárias, parece longe de garantido.
Ricardo Amorim projeta economia brasileira para os próximos anos
04/2024 Blog do Prisco A primeira manhã de trabalhos do Encontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação 2024 foi marcada por palestras sobre economia