O economista Ricardo Amorim aposta num cenário otimista para o agronegócio no Brasil nos próximos anos

03/2017

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O economista Ricardo Amorim aposta num cenário otimista para o agronegócio no Brasil nos próximos anos com a inflação em queda no Brasil e o corte de juros pelo Banco Central. Segundo o economista, à medida que os juros forem caindo, o produtor terá mais acesso aos financiamentos de máquinas e defensivos agrícolas e isso aumentará a produção. Esse cenário aliado à volta do investimento em vários outros setores vai beneficiar o aumento de consumo, por consequência a geração e a recuperação de empregos. Amorim estará em Curitiba para ministrar a palestra “Depois da Tempestade – Saindo da Crise”, no dia 5 de abril, às 19 horas, no Pequeno Auditório do Teatro Positivo.

 

O economista vê duas tendências favoráveis para o agronegócio este ano, o aumento das safras das commodities agrícolas e preços favoráveis no mercado internacional. “Isso tem sido a verdade para a imensa maioria das culturas e deve ajudar”, afirma. Na contramão, segundo o economista, o que atrapalha “um pouco” é a queda do preço do dólar, que na sua opinião deve continuar a acontecer no mercado financeiro, reduzindo em proporções menores a rentabilidade dos produtores. “Ainda assim a movimentação total financeira do setor deve ter um ano de crescimento importante, um resultado bastante significativo”, prevê.

 

Clima favorável

 

Para Amorim, o rompimento de acordos comerciais dos Estados Unidos com vários países vai beneficiar o Brasil, principalmente os produtores agrícolas. Ele destaca que os produtores brasileiros teriam uma entrada, que chama de “mais benéfica”, no mercado desses países com o rompimento de acordos comerciais dos Estados Unidos avançando com países da Europa e da Ásia. “Com os Estados Unidos não fazendo esses acordos, as condições de competição permanecem iguais”, analisa o economista.

 

Amorim explica que o fato de os acordos comerciais dos Estados Unidos com vários países não avançarem farão com que os o produto brasileiro e por consequência o produtor estejam numa posição melhor que a do produtor americano. “O Brasil tem que buscar fazer acordos comerciais com esses mercados. Aí o nosso produtor terá condição de ter uma entrada melhor do que o produtor americano”, defende o economista.

 

Sobre o economista

 

Único brasileiro incluído na lista dos mais importantes e melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner, Ricardo Amorim tem uma leitura clara e objetiva de grandes tendências e transformações futuras da economia mundial e brasileira e as oportunidades e riscos que elas criam para o público de cada palestra. Ele é autor do livro “Depois da Tempestade”, lançado pela editora Prata.

 

Há anos, Ricardo Amorim profere palestras de economia no Brasil e exterior, incluindo Estados Unidos, Europa, Japão e América Latina. É palestrante em eventos fechados de empresas de destaque, congressos, feiras de negócios e universidades como Harvard e Columbia. Foi palestrante-âncora e dividiu painéis com figuras ilustres, de economistas ganhadores do Prêmio Nobel a presidentes, ministros de estado e presidentes de bancos centrais.

 

Ricardo Amorim é presidente da Ricam Consultoria, prestadora de serviços na área de negócios e economia global, em forma de palestras e consultorias. Economista, formado pela USP, é pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris. Atuando no mercado financeiro desde 1992, trabalhou em Nova York, Paris e São Paulo, sempre como economista e estrategista de investimentos.

 

A palestra “Depois da Tempestade – Saindo da Crise” é uma realização da Araçá Eventos, de Curitiba. Tem o patrocínio de Justen, Pereira Oliveira & Talamini Advogados, Ativa Investimentos, Personaliza Turismo, com o apoio da Editora Positivo, Ativa Investimentos, Isabela França Comunicação e Nomaa Hotel.

 
 

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