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Ricardo Amorim projeta economia brasileira para os próximos anos

04/2024

Blog do Prisco

A primeira manhã de trabalhos do Encontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação 2024 foi marcada por palestras sobre economia e Reforma Tributária. O evento organizado pela Febrac, com apoio do SEAC-SC, seguirá até domingo no Costão do Santinho, com expectativa de receber mais de 700 participantes.

Nesta quinta-feira o evento foi aberto com um painel especial sobre a Reforma Tributária. Mediado pelo senador Laércio Oliveira, o evento contou com as participações dos deputados federais Domingos Sávio e Luiz Philippe de Orleans e Bragança, o economista Marcos Cintra e o presidente do Instituto Unidos Brasil, Nabil Sahyoun.

Em sua participação, o economista Marcos Cintra destacou a necessidade de mais discussões sobre o setor tributário nacional, “o Congresso Nacional está mais empoderado nos últimos anos. Precisamos melhorar a Reforma Tributária, construir formas de onerar menos o setor de serviços que foi o grande prejudicado”.

Na mesma linha, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança reforçou a importância da participação popular nas discussões, “a sociedade precisa cobrar os parlamentares, é uma nova realidade política que vivemos. Quando o setor de Serviços perde, toda economia perde, pois é diretamente impactada por ele”.

A atração principal da manhã ficou por conta da palestra com Ricardo Amorim. O economista contextualizou o momento econômico do país e apresentou uma projeção de crescimento para os próximos anos. Segundo Amorim, 2023 foi o 4° ano consecutivo que o país cresceu mais que a expectativa, “o Brasil seguirá uma curva de crescimento em 2024 e 2025. Estamos com tudo na mão para vivermos um grande momento econômico, basta que nossos governantes não percam essa oportunidade”.

Para o economista, o grande problema segue sendo a concentração de renda fomentada pelo Estado e a qualificação de mão de obra, “o Estado brasileiro cria concentração de renda. Aqui se investe pouco em educação básica, precisamos desesperadamente investir em qualificação de mão de obra e tudo isso começa com educação básica”.

Ricardo alertou ainda para um dado alarmante, “14 dos 15 programas sociais brasileiros gastam mais com os 20% mais ricos da população do que com a população pobre. Um exemplo são as universidades gratuitas, onde todos os contribuintes pagam para que os mais ricos estudem”.

A programação segue em Florianópolis. Nesta noite será realizada a entrega do Prêmio Mérito em Serviços para as empresas que possuem entre 10 e 50 anos de fundação. Na manhã de sexta-feira ocorrerão palestras com o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

 
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