26/05/2011
Por José Arnaldo de Oliveira
Economista diz no Ciesp que uma década ‘incrível’ está começando
Em palestra, Ricardo Amorim fala a empresários locais que, até o ano de 2020, oportunidade no país será histórica
Julio Monteiro/Agência BOM DIA Amorim (à dir.), ao lado de Franciscone, atraiu boa parte do PIB local para palestra sobre os motivos de o Brasil prever cenário positivo até 2020, com destaque para cidades médias
O Brasil está posicionado estrategicamente para um crescimento sem precedentes até 2020, afirma o economista Ricardo Amorim. E as cidades médias do interior, como Jundiaí, estão entre as maiores beneficiadas. “Estamos ‘condenados’ a esse futuro, o cenário é positivo”, disse ele, diante de boa parte do donos do PIB de Jundiaí, no evento comemorativo do Dia da Indústria, na sede do Ciesp, nesta quarta-feira (25) à noite.
Os motivos para isso, afirmou, são vários. Um deles é o aumento de investimentos em infraestrutura, as parcerias público-privadas permitidas nesse início de governo Dilma, a sobra de recursos privados nos países ricos e a própria mudança anunciada na economia dos Estados Unidos, que vai trazer ainda mais dólares “chineses” para cá.
E, apesar das críticas, diz que a coincidência da Copa do Mundo com as eleições em 2014 não deixará as obras incompletas. Logo depois, com as Olimpíadas em 2016, a visibilidade do país se completa com outros compromissos.
Na sua visão, o que impulsiona esse processo são o crédito farto, que estimula da compra de imóveis a viagens, passando pelo setor automotivo e de eletroeletrônicos. O crescimento para o interior, motivado pela demanda de commodities agrícolas e minerais (puxado por China e, logo, Índia), deve prosseguir. E mais todo o consumo de massa, que ganhou 55 milhões de pessoas em cinco anos e pode trazer outros 45 milhões no Brasil.
Para o economista, que lotou o auditório dos industriais, é preciso “errar muito” para essa década ser perdida. Com experiência em EUA e Europa, diz que os anos de baixo crescimento deles serão simétricos a um desempenho excepcional do Brasil.
Inteligência é novo foco do setor industrial
O presidente do Ciesp Jundiaí, Valdermir Francesconi Júnior, assume em outubro como 1º diretor secretário da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado).
“Temos equipes de profissionais de vários setores produzindo análises permanentes. Mas é importante termos visões externas também, sem vínculos institucionais”, afirma.
Para Franciscone, a inteligência é um setor cada vez mais estratégico para os empresários tomarem suas decisões. “É vital em um mercado cada vez mais competitivo em escala global”.
Os motivos para isso, afirmou, são vários. Um deles é o aumento de investimentos em infraestrutura, as parcerias público-privadas permitidas nesse início de governo Dilma, a sobra de recursos privados nos países ricos e a própria mudança anunciada na economia dos Estados Unidos, que vai trazer ainda mais dólares “chineses” para cá.
E, apesar das críticas, diz que a coincidência da Copa do Mundo com as eleições em 2014 não deixará as obras incompletas. Logo depois, com as Olimpíadas em 2016, a visibilidade do país se completa com outros compromissos.
Na sua visão, o que impulsiona esse processo são o crédito farto, que estimula da compra de imóveis a viagens, passando pelo setor automotivo e de eletroeletrônicos. O crescimento para o interior, motivado pela demanda de commodities agrícolas e minerais (puxado por China e, logo, Índia), deve prosseguir. E mais todo o consumo de massa, que ganhou 55 milhões de pessoas em cinco anos e pode trazer outros 45 milhões no Brasil.
Para o economista, que lotou o auditório dos industriais, é preciso “errar muito” para essa década ser perdida. Com experiência em EUA e Europa, diz que os anos de baixo crescimento deles serão simétricos a um desempenho excepcional do Brasil.
Inteligência é novo foco do setor industrial
O presidente do Ciesp Jundiaí, Valdermir Francesconi Júnior, assume em outubro como 1º diretor secretário da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado).
“Temos equipes de profissionais de vários setores produzindo análises permanentes. Mas é importante termos visões externas também, sem vínculos institucionais”, afirma.
Para Franciscone, a inteligência é um setor cada vez mais estratégico para os empresários tomarem suas decisões. “É vital em um mercado cada vez mais competitivo em escala global”.