Portal G1
05/2013
‘Preços não são mais elevados que o resto do mundo’, diz economista
Mercado imobiliário da Baixada Santista vive momento de crescimento.
Ricardo Amorim participou da primeira noite do Ficon em Santos.
O 3º Fórum da Indústria da Construção Civil de Santos e Região (Ficon) começou na noite desta segunda-feira em Santos, no litoral de São Paulo, no Mendes Convention Center. Entre os convidados que debatem o desenvolvimento urbano da Baixada Santista está o economista Ricardo Amorim, que falou sobre o cenário econômico na região. Cerca de 200 pessoas entre políticos, empresários e técnicos participaram do Fórum.
Depois de cinco anos da expansão da construção civil na região, a proposta do encontro é o planejamento, para que o crescimento não afete a qualidade de vidas das pessoas. Uma comitiva com convidados do Ficon visitou a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, para usar o município como um exemplo de que é possível a organização e o crescimento.
O economista Ricardo Amorim foi um dos palestrantes da primeira noite do evento, que prossegue nesta terça-feira (7). “O meu objetivo é colocar em perspectiva esse movimento de construção civil muito forte que está acontecendo no Brasil, e particularmente na Baixada Santista, em relação ao que acontece no mundo. Os preços na Baixada Santista não são mais elevados que o resto do mundo, eles eram mais baixos e por isso eles subiram tanto. O Brasil ainda está muito longe de um ponto de estouro de uma bolha imobiliária”, explica o economista.
Ricardo realizou um estudo com 385 mercados imobiliários no mundo, entre eles 12 brasileiros. Santos está inserida na pesquisa. “Santos tem duas características fundamentais. A primeira é a importância dela em relação ao setor petrolífero, e mais especificamente o pré-sal. A segunda é a importância do Porto de Santos, porque o comércio exterior brasileiro cresceu demais, e com isso a importância da cidade também”, finaliza.