Ricardo Amorim faz palestra no SEBRAE DF e ressalta que o Brasil é hoje a terra das oportunidades para MPEs.

Sebrae DF

04/05/2011

Por Isabel Vilela

Ricardo Amorim faz palestra no Sebae no DF

Economista apresentou aos colaboradores cenário favorável ao crescimento das MPE
Os próximos anos serão promissores para as MPE no Brasil. É nisso que acredita o economista e colunista Ricardo Amorim, que também é um dos apresentadores do programa Manhatan Connection, na Globo News. Ele esteve em Brasília nesta quinta-feira, dia 28, para ministrar aos colaboradores do Sebrae no DF a palestra Economia motivacional: a América, terra da oportunidade, agora é aqui. Esta deve ser nossa maior fonte de motivação.
A atividade foi organizada pelas unidades de Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica para marcar o início da elaboração do Plano Plurianual 2012/2014. “Precisamos ter uma noção do ambiente em que estamos inseridos, que não é só o DF ou o Brasil, mas o mundo todo, por isso essas informações são tão importantes”, destacou o diretor superintendente do Sebrae no DF, Antônio Valdir de Oliveira.
Para o economista, fatores como a valorização do Brasil e de outros países emergentes como a China e a Índia beneficiam principalmente os pequenos estabelecimentos. “Hoje, qualquer nação quer ter um crescimento como o chinês. Mas em alguns setores o Brasil cresce mais que a China e esse é o caso das micro e pequenas empresas. É por isso que eu brinco dizendo: a China é aqui, a América é aqui”, justificou o palestrante.
Entre os aspectos favoráveis apontados por Ricardo estão o fortalecimento do mercado interno, do qual dependem principalmente os pequenos negócios; a desvalorização de produtos importados, que podem ser vendidos mais baratos; oportunidades no setor imobiliário; possibilidade de exportação para países asiáticos e o desenvolvimento de cidades do interior. Além disso, o maior crescimento do país diminui a taxa de mortalidade das pequenas empresas.
Durante a palestra, também foram apresentados os desafios que podem surgir para os próximos anos, como uma possível crise global, desencadeada pelas crises europeia, japonesa e árabe. O cenário deve ajudar os colaboradores do Sebrae a planejarem ações e projetos sem medo de surpresas. “Ele conseguiu apontar tendências importantes para o Sebrae observar aqui no DF. Nós sempre recebemos clientes que perguntam em quais oportunidades devem investir e acho que com essas informações teremos condições de ajudá-los ainda mais”, avaliou a analista da Unidade de Gestão do Conhecimento, Polyana de Oliveira Costa.

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