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PIB pernambucano deve superar o regional e nacional neste ano

Estimativa foi apresentada ontem pelo economista Ricardo Amorim em palestra para convidados no Teatro Riomar

09/2023

Pernambuco Notícias

Foto: Soul Pulperio / divulgação

A economia pernambucana terá protagonismo no desempenho brasileiro neste ano. A expectativa é que o Estado cresça e que o Produto Interno Bruto supere 3%, voltando a registrar índices superiores às médias nacional e regional. Essa foi uma das projeções compartilhadas pelo economista Ricardo Amorim (foto), que ministrou palestra na noite de ontem (quinta-feira, 28), no Teatro RioMar.

Eleito o economista mais influente do Brasil pela Forbes e vencedor do Prêmio iBest de Economia e Negócios, Amorim falou para empresários e autoridades políticas de Pernambuco, em agenda de comemoração dos 40 nos da Moura Dubeux. A companhia, que hoje atua em sete capitais nordestinas, detém aproximadamente 20% do market share da região e a única no mercado capaz de promover lançamentos simultâneos onde opera.

Durante palestra de aproximadamente uma hora, Ricardo apresentou um retrospecto da economia brasileira, traçou paralelo com a realidade mundial e refletiu sobre os impactos dos fatores externos na realidade local. Pontuou, ainda, que o Brasil se destaca entre os mercados emergentes pelo risco geopolítico reduzido, aumentando o interesse de empresas globais. “O crescimento de renda e consumo é maior do que os países desenvolvidos”, colocou o economista.

De acordo com ele, o perfil do governo atual de investir em programas sociais será um dos impulsionadores do Nordeste. “Como a parcela de renda da população da região com nível de renda baixo é maior, a injeção de dinheiro na economia local, a partir desses programas, também é maior. Resultado é que, quando olhamos o desempenho da economia nordestina em comparação à brasileira, todos os estados são maior”, comentou.

A expectativa, de acordo com a análise do economista, é que Pernambuco cresça 3,7% enquanto Nordeste chegue a 3,5% e o Brasil, 3%. Para ele, a oportunidade na região nordestina é muito maior a longo prazo e um cenário que vem ampliando essa possibilidade é a abertura de mercado livre de energia, tendo força nas modalidades eólica e solar. “A mesma turbina aqui gera 30% a mais de energia, em comparação a Europa”, exemplificou.

 
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