09/2018
Por Ricardo Amorim
Há 10 anos, o banco americano Lehman Brothers quebrava e a crise imobiliária americana tornava-se, de vez, uma crise financeira global. Em resposta a ela e de olho nas eleições de 2010, o governo Lula contratou centenas de milhares de funcionários públicos, desequilibrando as contas públicas, e descuidou da inflação. Nem ele nem Dilma nunca reverteram as políticas econômicas expansionistas. Os desequilíbrios de contas públicas, contas externas e a inflação só pioraram, culminando com a mais longa e profunda crise econômica da história brasileira que, somada a infindáveis escândalos de corrupção e à crise política, levou ao impeachment de Dilma.
Temer assumiu enrolado no mesmo modus operandi de Dilma, com quem foi eleito, o que impediu seu governo de tomar medidas necessárias para recolocar o Brasil de vez na rota do crescimento econômico. Caberá ao próximo presidente fazer as reformas econômicas que ainda faltam.
Em resumo, 10 anos depois, ainda vivemos as nefastas consequências dos erros de política econômica e do caos político aqui no Brasil deflagrados pela quebra da Lehman Brothers e exposição da corrupção.
Ricardo Amorim, autor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o economista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedIn, único brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner, ganhador do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, presidente da Ricam Consultoria e cofundador da Smartrips.co e da AAA Plataforma de Inovação.
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