01/2018
Por Ricardo Amorim
Se você acha que inteligência artificial (I.A.) é algo futurista, embrionário ou encontrado apenas nas histórias de ficção científica, é hora de repensar. Ela já é uma realidade muito mais presente em nossas vidas do que você, provavelmente, já se deu conta. A 4ª revolução industrial chegou. E veio para redefinir nosso jeito de pensar, fazer, comunicar e viver.
Há uma década, vivemos a era dos telefones inteligentes — os smartphones — e seus aplicativos. Waze, WhatsApp, Uber, redes sociais, e aplicativos de jornais, revistas, bancos e tantos outros passaram a fazer parte do nosso dia a dia. Há uma nova (r)evolução tecnológica em curso, que vai colocar a anterior no bolso, com o perdão do trocadilho.
Segundo estudo do Bank Of America Merril Lynch, sistemas dotados de I.A. movimentarão US$70 bilhões já nos próximos quatro anos, começando pelo próprio setor bancário, com redução de custos, ganhos de eficiência, automatização de processos e sistemas antifraude. Até 2025, 75% das equipes de desenvolvedores devem incluir inteligência artificial em um ou mais serviços e o mercado de computação cognitiva deverá representar mais de US$ 2 trilhões.
De acordo com uma pesquisa recente da IBM com 525 líderes de marketing e 389 líderes de vendas de empresas globais, 64% dos executivos acreditam que suas empresas usarão I.A. nos próximos três anos e 91% acreditam que a computação cognitiva ajudará suas organizações. Ginni Rometty, CEO global IBM, afirmou que o Watson, plataforma de solução cognitiva da empresa, já é usada por cerca de 1 bilhão de pessoas. Sim, 1 bilhão de pessoas!
Sabendo ou não, você já deve ter sido atendido ou ter conversado com um sistema de computador que simula um ser humano — como ChatBots, Siris ou Google Assistente — mas Inteligência Artificial é muito mais do que isso. Ela veio para revolucionar nossas vidas e os negócios. O Bradesco, por exemplo, já usa o IBM Watson em seu call center e em todas as suas 5.650 agências no país para ajudar os atendentes e gerentes a responderem mais de 200 mil perguntas sobre os produtos e serviços do banco.
Outra realidade já presente são empresas, organizações e marcas investindo em uma comunicação personalizada com seus clientes. Hoje, já é possível responder de forma específica às necessidades das pessoas e de pequenos grupos e não apenas de forma genérica à grande massa. A consultoria de soluções cognitivas Nexo, parceira da IBM no país, já faz isso para empresas como Whirlpool, Vertiv, Smiles e até mesmo o Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo. Recentemente, em uma feira de lançamento do primeiro caminhão elétrico da Volkswagen, a Nexo implementou uma solução de I.A. para que o público pudesse conversar com o novo modelo da montadora. Isso mesmo, conversar com o caminhão.
E você e o seu negócio, estão prontos para a revolução?
*Artigo originalmente publicado em aaa.academy
Ricardo Amorim, autor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o economista mais influente do Brasilsegundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedIn, único brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner, ganhador do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, presidente da Ricam Consultoria e cofundador da Smartrips.co e da AAA Plataforma de Inovação.
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