Economista Ricardo Amorim integrará Conselho Editorial da Revista RI.

Revista RI
08/2012
Por Lúcia Rebouças

 
REVISTA RI FORMA CONSELHO EDITORIAL COM NOMES DE DESTAQUE DO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS BRASILEIRO
 
A Revista RI – Relações com Investidores, publicada mensalmente há mais de 14 anos “ininterruptos”, e chegando a sua edição nº 165, passa agora a contar com um Conselho Editorial formado por destacados profissionais do mercado financeiro e de capitais, que prontamente aceitaram o convite da revista para se juntar ao time.
 
CONSELHO EDITORIAL
 
O Conselho Editorial atuará auxiliando no desenvolvimento de pautas, matérias e artigos, avaliando e aconselhando sobre a oportunidade e pertinência da publicação de determinadas matérias e atuará em consonância com a diretoria editorial da revista, conforme o regulamento aprovado, em sua primeira reunião, realizada no último dia 2 de julho, durante o 14º. Encontro Nacional de Relações com Investidores (promovido pelo IBRI e ABRASCA). Ainda segundo o regulamento, as reuniões serão presenciais e realizadas a cada dois meses, e o Conselho poderá ser composto por até 15 membros. No momento é integrado por 14 conselheiros, entre eles o economista e apresentador do Manhattan Connection, Ricardo Amorim.
 
A seguir, acompanhe a entrevista com o novo membro do Conselho Editorial da Revista RI.
 
RI: Qual a sua avaliação do papel que a Revista RI vem desempenhando nos últimos 14 anos – de edições mensais “ininterruptas” – em prol da disseminação das melhores práticas em nosso mercado de capitais?
Ricardo Amorim: Boas decisões separam as empresas e investidores de sucesso dos demais ao longo do tempo. É impossível tomar boas decisões sem informação e análise de qualidade.
Ao disseminar informações e análises aprofundadas, a Revista RI tem colaborado para o desenvolvimento do setor e ajudado seus leitores a tomar decisões mais embasadas.
 
RI: Qual a importância para a Revista RI poder contar com um Conselho Editorial, formado por destacados e diversificados profissionais do nosso mercado? E, como membro do Conselho, qual a colaboração que poderá dar para a revista?
Ricardo Amorim: O Conselho deve ajudar a revista a estar ainda mais antenada em relação a tendências, oportunidades e desafios no setor. No meu caso específico, pretendo tentar ajudar a colocar sob uma perspectiva global as mega transformações que tem acontecido na economia brasileira e no nosso mercado de capitais. É impossível entender o que aconteceu e, principalmente, preparar-se para o que vem por aí sem entender as transformações que toda a economia mundial está passando e as oportunidades e riscos que elas trazem para empresas e investidores no Brasil.
 
RI: Quais os desafios que temos no nosso mercado de capitais? O que precisamos fazer para desenvolvê-lo nos próximos anos?
Ricardo Amorim: Mais do que nada, precisamos solidificar ainda mais as regras de governança e transparência, pois são elas que dão conforto ao investidor e, por consequência, ampliam muito a capacidade de captação de recursos e desenvolvimento das empresas.
 
RI: Como a Revista RI pode contribuir com esses desafios?
Ricardo Amorim: A Revista RI pode colaborar, apontando as falhas do atual sistema e comparando o atual estágio de desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil com o resto do mundo, além de enfatizar melhores práticas adotadas em outros mercados, que podem também ser adotadas no Brasil.
 
RI: Como você vê a comunicação das empresas abertas brasileiras? É adequada? Peço que avalie considerando empresas de grande e pequeno porte.
Ricardo Amorim: A preocupação com a qualidade da comunicação das empresas abertas é relativamente recente no Brasil. Devido à instabilidade macroeconômica, nosso mercado de capitais ficou semi-estagnado por muito tempo e, por consequência, seu marco regulatório e as próprias práticas das empresas evoluíram pouco. Felizmente, esta realidade vem mudando significativamente ao longo dos últimos 10 anos, mas, como todo processo recente, ele ainda requer ajustes.
Isto é particularmente verdade no caso das empresas de menor porte que, por terem estruturas mais enxutas, tendem a dedicar menos recursos para sua comunicação, o que em muitos casos, impacta negativamente a qualidade da comunicação.
 

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