Economista abordou as expectativas para a área da saúde e provocou a plateia sobre inovações na atuação no mercado.

10/2018

Unimed

 

 

Para falar sobre as oportunidades futuras no cenário econômico e encerrar a Convenção Nacional com chave de ouro, a plenária recebeu o economista Ricardo Amorim com o tema Por Que a Economia Deve Melhorar e Surpreender Positivamente nos Próximos Anos? Como Aproveitar as Oportunidades da Recuperação?. A mesa foi moderada pelo presidente da Central Nacional Unimed (CNU), Alexandre Ruschi.

 

Ricardo contextualizou o público presente com uma abordagem sobre as mudanças ocorridas desde o homo sapiens até a internet, para assim destacar o que o futuro reserva para a população mundial. “Daqui a cinco anos, ninguém neste evento trabalhará da mesma forma que trabalha hoje”.

 

Segundo ele, a população brasileira necessita de mais ambição para poder enxergar as oportunidades que surgem com a crise. “O Brasil é o país que mais está dando possibilidades de criar novos negócios. Temos coragem, mas não temos ambição. Se o próximo presidente der oportunidade, este País entrará em uma rota de sucesso”, afirmou otimista.

 

O palestrante expôs um levantamento sobre as expectativas dos brasileiros desde o governo de 2006, quando a realidade conseguia superá-las, e como a crise auxilia no desenvolvimento. “A boa notícia é que nada despenca para sempre. Tem uma hora que chega o fundo do poço. E quando isso ocorre, ele fica para trás”, disse, ressaltando que essa reviravolta se dá por conta da população. “As expectativas caem e o Brasil sempre avança. Isso porque quando está ruim as pessoas conseguem enxergar as possibilidades. Ou seja, nos sentimos seguros na hora errada”.

 

Em se tratando da área de saúde, o economista acredita que a procura por planos de saúde aumentará, em contrapartida, o impacto da procura médica também crescerá e, consequentemente, os custos para os planos. “A curto prazo não teremos melhorias. Mas, acredito que ocorrerá porque a evolução desse quadro está condicionada a uma coisa chamada emprego. Com mais emprego, tem mais gente adquirindo plano de saúde. Salvo se elegermos um doido de pedra que só faça bobagem – e eu reconheço que somos capazes –, eu acho que teremos uma virada”.

 

A contenção para a alta na demanda médica ficará a cargo da inteligência artificial. De acordo com o especialista, o cuidado digital é o futuro que possibilitará que os custos despenquem e o mercado de tratamento de saúde cresça absurdamente.

 

Ricardo frisou a necessidade de inovação e questionou sobre o que o Sistema fará para se adequar à realidade futura. “As maiores oportunidades de negócio acontecem quando estão todos pessimistas. O que vocês farão para criar as próprias oportunidades? Como vão tratar os clientes da melhor maneira? Os profissionais de saúde querem melhorar a vida das pessoas. Está na essência. A chance de fazer isso nunca foi melhor”.

 

Com isso, Alexandre Ruschi salientou a experiência da marca Unimed durante esses altos e baixos da economia. “Estamos há 50 anos mostrando que é possível, mas precisamos nos sacudir e dar a volta por cima. Dentro do próprio Sistema, estamos lotados de bons exemplos que fizeram isso”, disse o presidente da CNU.

 

Para finalizar, Ricardo destacou que “pouquíssimas empresas chegam aos 50 anos. A Unimed criou um ecossistema em que os médicos são os próprios donos do negócio, o que é um grande diferencial, pois a solução está nas mãos de vocês”.

 
 

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