O Governo não pode apenas estimular o consumo sem estimular produção. Nenhum país pode, eternamente, consumir mais do que produz. Este modelo já se esgotou no Brasil, como a estagnação do PIB no ano passado e a queda neste ano deixam claro. Para voltar a crescer de forma sustentada precisamos estimular a produção, reduzindo o custo de produzir no país. A expansão do consumo de massas em si é muito benéfica em termos econômicos e sociais. O problema é que ela não pode ser a única base de crescimento – e tem sido. Se um país só estimula o consumo e não estimula a produção, acaba acontecendo um desequilíbrio entre forte crescimento da procura por produtos e serviços e crescimento menor da oferta destes produtos e serviços. O resultado é menor crescimento econômico, pressão inflacionária e piora da balança comercial, devido ao forte aumento das importações. Foi exatamente o que aconteceu no Brasil.
O Governo deveria estar focado em reduzir a carga e simplificar a legislação tributária, reformar as leis trabalhistas, melhorar o ambiente de negócios, reduzindo a burocracia e estimulando investimentos privados, além de aumentar os investimentos em infraestrutura e melhorar a qualidade da educação. Para que tudo isso seja possível, o Governo deveria cortar seus próprios gastos para liberar recursos.

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