Palestra de Ricardo Amorim sobre cenários econômicos, para Microsoft.

Nunca antes na história…

De volta para o futuroO economista Ricardo Amorim tem uma explicação bastante simples para a recente criação do grupo do G-20, agora com as presenças de Brasil, China, Índia e outros emergentes, em substituição do antigo G-7. “Se valesse só o critério de maiores economias, alguns dos antigos ‘sete’ não poderiam mais estar lá; por isso acharam por bem ampliar o clube.” Muito do que ele apresentou em sua palestra sobre as vantagens desse Brasil do futuro, China e os demais emergentes já é do conhecimento público, mas seu mérito foi concatenar as informações e dar um sentido lógico a elas.
Depois de nove anos em Nova York, o palestrante acredita que, mais do que nunca, esta é a hora certa de apostar no Brasil. Ele e mais 400 mil brasileiros, que retornaram exemplo, a capacidade de desenvolvimento em tecnologia, agora beneficiada pela manutenção de “cérebros” no País. “Nenhum outro país do mundo tem carro com motor Flex Fuel, como o Brasil. Sem falar nos biocombustíveis, na autossuficiência da Petrobras, no Pré-Sal etc.”
Amorim alerta os presentes para o crescimento do consumo entre os emergentes, acima de 50%, com aumento na produção industrial, entre 25% e 30%. “Não é de hoje; está assim há mais de dez anos”. Cita os grupos brasileiros Friboi, Brazil Foods e Marfrig, líderes mundiais do setor de carnes e laticínios; a Inbev, a maior cervejaria; e a Fiat e a Volkswagen brasileiras, que vendem muito mais aqui do que na Europa. “Houve uma mudança no centro de gravidade mundial. Só a China tem atualmente 80 metrôs em construção, o que é uma bênção para o Brasil. Nós temos o ferro e o aço.”
Segundo o palestrante, quem imaginaria um dia o Brasil emprestando US$ 250 bilhões para o resto do mundo. E para o FMI? Sinais exteriores de riqueza estão por toda parte. “Há quanto tempo o salário mínimo sobe mais do que a inflação?”, indaga. Nos últimos seis anos, 30 milhões de brasileiros deixaram de ser pobres e mais de 40 milhões migraram para as classes mais altas. Lembrete final de Amorim: pelo andar do carro Flex, dá para confiar no futuro do Brasil, nos próximos 10, 15, 20 anos ou mais!
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(Revista Kalunga)

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