Em palestra, economista Ricardo Amorim projeta crescimento do PIB de 1% em 2012 e 7% em 2013.

Diário de Canoas
21/10/2011
Por Gabriel Munhoz

 
Economista projeta crescimento de 7% ao Brasil depois da crise Ricardo Amorim falou a empresários em Canoas e citou que por enquanto País ficará nos 5%.
 
Canoas – O Brasil está condenado a crescer, quer queira, quer não. Essa é a visão passada pelo economista paulista Ricardo Amorim, durante palestra sobre a década de ouro do país, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços, nesta quarta-feira à noite.
 
Cético em relação a políticas públicas, Ricardo defende que o Brasil hoje está em um crescimento sustentável embasado em quatro pilares. São eles: a elevação estrutural do preço das commodities; o fato de os produtos importados estarem mais baratos; a queda dos juros no mundo, trazendo assim dinheiro mais barato pelo Brasil e a reversão da perda de talentos.
 
“Uma pesquisa feita em Harvard apontou que os países onde os estrangeiros mais querem trabalhar hoje são Índia, China e Brasil”, exemplifica. Dentro desse quadro, o economista aponta que, mesmo sem fazer a lição de casa, o crescimento do Brasil é uma certeza para os próximos anos. “Será uma trajetória com altos e baixos. Agora deve crescer os 5%. Em 2013, depois da crise, uma média de 7,8%”, estima.
Empreendimento – A palestra do economista Ricardo Amorim foi realizada pela empresa Melnick Even. Antes da conferência, diretores do empreendimento apresentaram o projeto que irão desenvolver na cidade, no bairro Moinhos de Vento.
 
“Lembro que na Copa América a seleção Argentina era patrocinada pela Quilmes, que foi comprada por uma empresa brasileira. Então, me dei conta de que a seleção hermana agora é do Brasil”, exemplificou Amorim, com bom humor, a reviravolta do país no campo das fusões. O quadro de empresas norte-americanas comprando brasileiras, algo óbvio das últimas décadas, agora acontece ao inverso. “Até quatro anos, em 98% das fusões eram as americanas que compravam as brasileiras. Hoje nossas empresas são predadoras nessas negociações”, explica.

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